Os Pretos e Pretas Velhas, na Umbanda, são entidades elevadas que se apresentam como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina, da manipulação de ervas. São excelente mandingueiros, mestres dos elementos da natureza, os quais utilizam em seus benzimentos e trabalhos espirituais.
Sua sabedoria e humildade são características marcantes e sua calma e ensinamentos são profundos. Apresentam-se na Umbanda sentados em seus banquinhos atendendo seus “fios e fias” com uma linguagem simples porém sábias. A característica principal desta linha é a sua elevada orientação espiritual.
Os Pretos e Pretas Velhas, na Umbanda, são entidades elevadas que se apresentam como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina, da manipulação de ervas. São excelente mandingueiros, mestres dos elementos da natureza, os quais utilizam em seus benzimentos e trabalhos espirituais.
Sua sabedoria e humildade são características marcantes e sua calma e ensinamentos são profundos. Apresentam-se na Umbanda sentados em seus banquinhos atendendo seus “fios e fias” com uma linguagem simples porém sábias. A característica principal desta linha é a sua elevada orientação espiritual.
O “preto-velho” é um ícone da Umbanda, resumindo em si boa parte da filosofia umbandista. Assim, os espíritos desencarnados de ex-escravos se identificam e muitos outros que não foram escravos, nesta condição, assim se apresentam também em homenagem a eles, por tê-los como Mestres no astral.
O Preto Velho sábio, humilde e caridoso simboliza a raça negra (a mais velha), a sabedoria (a simplicidade dos velhos benzedores), a humildade (aqueles que se submeteram às condições que lhes foram impostas, e delas extraíram sua força) e a caridade (pois, fora da caridade não há salvação).
A Linha de Pretos velhos na Umbanda é regida pelo mistério Ancião, na força do Orixá Obaluaê que é o Orixa sustentador da evolução, da transmutação e transformação dos seres. Mas os Pretos Velhos também se apresentam dentro da linha de outros Orixás.
Nas culturas antigas o “velho” era sempre respeitado e ouvido como fonte viva do conhecimento ancestral. Hoje ainda vemos este costume nas culturas indígenas e ciganas. Algumas tradições religiosas mantêm esta postura frente o sacerdote mais velho, trata-se de uma herança cultural religiosa tão antiga quanto nossa memória ou nossa história pode ir buscar, tão antigos também são alguns dos pretos velhos que se manifestam na Umbanda.
Muitos já estão fora do ciclo reencarnacionista, estão libertos do karma, já desvendaram o manto da ilusão da carne que nos cobre com paixões e apegos que inexoravelmente ficarão para trás no caminho evolutivo.
Se apresentam com nomes que individualizam sua atuação, conforme o seu Orixá regente, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram, por exemplo:
Congo – (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
Aruanda – (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (Aruanda quer dizer céu);
D´Angola – (Pai Francisco D´Angola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
Matas – (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
Calunga – Cemitério ou das Almas – (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;
Os nomes mais comuns com que se apresentam são: Pai João, Pai Joaquim, Pai Benedito, Pai José De Angola, Vovó Maria, Vovó Maria D´Angola, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina, Vovó Benedita, entre outros.
Dia 13 de Maio, dia da libertação dos escravos…
A bênção meu pai, a bênção minha mãe… Salve os nossos mais velhos!
SAUDAÇÃO: Adorei as Almas
VELAS: branca e preta e bicolor (branca e preta)